Na última sexta-feira, 24 de outubro, três presidentes de seccionais de OABs estiveram na Arena Jusbrasil, na Fenalaw, para debater o futuro da advocacia com o uso da Inteligência Artificial Generativa no Direito. O painel teve a presença das presidentes das OABs Espírito Santo e Pernambuco, Erica Neves e Ingrid Zanella; do presidente da OAB São Paulo, Leonardo Sica, e da representante da OAB Rio de Janeiro, Paula Barreto. Elas foram recebidas pelo cofundador do Jusbrasil, Luiz Paulo Pinho. 
 

Para a presidente da OAB-PE, as pessoas advogadas terão papel protagonista no uso desta nova tecnologia. “A verdade é que jamais seremos substituídos pela Inteligência Artificial. O caminho do futuro é nos aproximarmos desta tecnologia com segurança e torná-la acessível para todos”, explicou Ingrid Zanella. O presidente da OAB-SP, Leonardo Sica, falou sobre como a IA pode tornar os advogados ainda “mais humanos”. "A tecnologia chega para aprofundar as habilidades humanas dos advogados. Trabalhar com “robôs”, como eu chamo a IA, é um caminho irreversível. Entender em que pontos o humano performa melhor e onde o robô é melhor. Os profissionais que desenvolverem melhor essa parceria ganharão com isso”, completou.
 

O uso da Inteligência Artificial Generativa já tem sido uma prática na OAB Espírito Santo, como destaca a presidente da seccional, Erica Neves. “Implementamos soluções com esta nova tecnologia na ordem e já tem gerado ganhos concretos, tanto na gestão quanto na relação com os profissionais”, explicou. O domínio da inteligência artificial é um ponto relevante para Paula Barreto, que é sócia do Basílio Advogados e membro da Comissão de Direito Processual da OAB Rio de Janeiro. “Na OAB-RJ temos feito parcerias para fomentar uma geração de advogados que usem bem essa tecnologia, sem que haja distorção. Para isso, é fundamental investir em treinamento”, finalizou.

“Promover um debate tão rico dentro da Fenalaw é algo muito valioso para nós. Conversando com essas lideranças temos a oportunidade de apresentar o que estamos fazendo e principalmente de ouvi-las para compreender como está sendo construído o futuro da advocacia”, finalizou o cofundador do Jusbrasil, Luiz Paulo Pinho.